terça-feira, 5 de junho de 2012

Assessoria de Comunicação x Assessoria de Imprensa


No setor de comunicação de uma empresa, normalmente duas atividades são realizadas, a assessoria de comunicação e a de imprensa. Basicamente a assessoria de comunicação promove a comunicação integrada que abrange o jornalismo, relações públicas e publicidade e propaganda. E a assessoria de imprensa realiza a intermedicação entre a empresa e a imprensa.
A assessoria de imprensa promove o intercâmbio de informações com a imprensa através do contato direto ou indireto com jornalistas. Dessa forma o envio de releases, o atendimento de pedidos de entrevistas e a promoção de entrevistas coletivas são alguns exemplos.
Já a assessoria de comunicação realiza a comunicação de uma forma mais ampla. No centro universitário UDF esse processo é visto de uma forma muito clara. No setor da assessoria, há uma profissional de relações públicas, supervisora do setor, um profissional de publicidade e propaganda e outro de jornalismo. A supervisora é responsável por gerenciar os vários produtos da comunicação, como campanhas publicitárias, gerenciamento de informações nos veículos e coordenação de atividades do setor. O publicitário desenvolve as artes do site, newsletter e do jornal mural (o visual muda a cada edição). E a jornalista produz conteúdo para as redes sociais, site, newsletter e jornal mural.
Na comunicação da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), outro tipo de atividade também engloba a rotina das jornalistas. O presidente da associação quando vai ao Congresso Nacional ou no Conselho Nacional do Ministério Público é acompanhado pelas profissionais de comunicação. O motivo do acompanhamento é para a produção de conteúdo textual e fotográfico. Portanto, muitos assessores vão para a rua, assim como os jornalistas, mas para acompanhar o assessorado.
Pode-se afirmar que o contato com jornalistas faz parte da comunicação externa, assessoria de imprensa. E a comunicação interna (produção de produtos como revista, por exemplo) é uma atividade desenvolvida na assessoria de comunicação.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Plano de Comunicação - última versão


Projeto de extensão da Universidade Católica de Brasília: Arte e Cultura

1-      Diagnóstico:

Não se sabe ao certo quando o Projeto de Arte e Cultura (PAC) surgiu, mas há registros não oficiais desde 2003. Há registros documentados desde 2007. O PAC é localizado na sala 5A bloco L – Campus I da Universidade Católica de Brasília. O atual gestor Matheus Caetano está envolvido no projeto desde 2009. O PAC surgiu através de três projetos, Arte no Campus, Coral e Teatro Universitário. Em meados de 2007 e 2008 os três projetos se unificaram em um único projeto. De três gestores passou a ser apenas um. Nessa época o projeto fez convênio com a cooperativa cultura brasileira Ponto de Cultura que é uma organização sem fins lucrativos, porém patrocinada pelo Governo. Eles promovem ações para a sociedade em geral e não tem custo para o público. Nesse convênio com a Católica eles são responsáveis pelas oficinas.
Em 2011, surgiu a oportunidade de oferecer bolsas aos ingressos interessados em participar do projeto. A bolsa oferece descontos de até 60% na mensalidade. Porém, até os mesmos ingressos se formarem, não há mais vagas.
O PAC tem como filosofia gerencial mostrar que todo mundo é capaz de participar das oficinas, e com isso desenvolver habilidades antes não reconhecidas. O projeto é responsável por oferecer oficinas (teatro, edição de vídeo, artes plásticas, dança, violão) e coral para a comunidade interna e externa. Também gerencia os grupos institucionais, formados pelos bolsistas nas áreas de coral, teatro e dança. O PAC gerencia e divulga as apresentações dos grupos e das oficinas.
Quanto à divulgação, não há interesse em promover as oficinas para a comunidade externa, pois há uma lista de espera para participação com cerca de 80 inscritos. Nem promover inscrições para os grupos institucionais, pois o grupo só encerra por volta de 2015. Porém, o PAC tem interesse de divulgação das apresentações. A maior preocupação é a conquista de um público para estar presente durante as apresentações.

Cenário Interno
O projeto é composto pelo gestor Matheus Caetano, pela estagiária Letícia Gusmão, pela professora de Educação Física (responsável pela dança), pelo maestro (voluntário) e pela cooperativa Ponto de Cultura.
O PAC tem capacidade limitada de atender um número limitado nas oficinas por conta de falta de estrutura (salas) para oferecer os serviços.
Já foi realizada pesquisa de opinião para saber o grau de satisfação dos participantes das oficinas. O gestor do projeto avalia os resultados como positivos, pois os participantes reconhecem a importância do serviço tanto para a vida acadêmica quanto para o crescimento pessoal. Prova dessa constatação é a continuidade de muitos e a desistência de poucos.

Cenário Externo
O PAC, tanto nas oficinas quanto nos grupos institucionais possui participantes fiéis. Muitos participantes estão desde o início da gestão do Matheus acompanhando o projeto. Por conta disso, há uma lista de espera que a medida que surge uma desistência, a vaga é preenchida.
O objetivo do projeto é conquistar um público fiel para assistir e participar ativamente das apresentações, tanto dos grupos institucionais quanto das oficinas. A preocupação maior é formar uma reputação do projeto que ajude na presença do público nas apresentações.
Mapeamento dos cenários:
- Oficinas (teatro, edição de vídeo, artes plásticas, dança, violão) e coral. Grupos Institucionais e apresentações dos grupos e oficinas.
- Categoria: Artística
- Sazonalidade: O projeto não funciona em período de férias universitária. Há ausência dos participantes no final de cada semestre.
- Composição industrial / matérias primas: Material utilizado nas oficinas e nos grupos (cenários, telas, tintas, papel e partituras). Alguns matérias mais básicos são oferecidos pelo próprio projeto. Outros materiais, de uso mais pessoal, devem ser fornecidos pelos próprios participantes.
- Características diferenciais: Serviço gratuito sem fins lucrativos.

Forças e fraquezas
Forças
Fraquezas
Continuidade dos alunos durante o período da graduação.
Falta de estrutura dentro da universidade que limita o crescimento do projeto e o oferecimento de mais vagas.
Priorização da arte brasileira e da realidade regional.
Não trabalha a arte de outros países, nem outras realidades.
Localizada dentro da Universidade Católica de Brasília.
Não há concorrência direta dentro da universidade.
Apresentações constantes dos participantes dos grupos e oficinas.
Falta de público fixo para assistir as apresentações.

2-      Estratégia:
O objetivo do projeto, no momento, é formar um público fixo para as apresentações e criar uma reputação positiva do PAC. Para atingir tal objetivo é necessário reforçar a divulgação externa e interna através de release e panfletos. Tanto o material impresso, quanto o virtual deve ser trabalhado.
Quanto a divulgação virtual, espaços como site da universidade, graduação online e blog do projeto devem ser explorados. O blog deve ser mais divulgado também para se consolidar como mais um meio de divulgação.

3-      Plano de ação:
Como o projeto já tem um blog, o objetivo, no ambiente virtual, seria melhorar a página com a interação da mesma com as redes sociais (Twitter e Facebook). Ambos os perfis criados divulgarão o PAC, os serviços e até mesmo avisos, conquistando assim o público e refinando a relação com os participantes ativos. As páginas terão atualizações constantes.
Ações maiores e fora do mundo virtual também estão previstas. Uma proposta é a entrega de panfletos (número varia entre 1 a 5 mil exemplares), com a apresentação do projeto, incentivando assim o conhecimento por parte do público do blog e das redes sociais. Consequentemente, o público acompanharia as datas das apresentações e o surgimento de vagas nas oficinas.
Quanto aos pontos de entrega dos panfletos há a portaria dos blocos do Campus I, as direções dos cursos, o comercio interno e as salas de aulas. A entrega dos panfletos seria feita pelos colaboradores do projeto e voluntários.
1- Objetivo geral: Construir uma identidade para o teatro, dança e coral, e dessa maneira formar uma reputação para atrair público.

1.2- Objetivos específicos:
1.2.1- Dar nome aos grupos de teatro, dança e coral.
1.2.1- Divulgar as apresentações
1.2.3- Melhorar divulgação virtual

2 – Ações:
2.1 – Criar contas do Facebook e Twitter;
2.2- Criar outro panfleto com conteúdo mais aprimorado e fotos mais direcionadas;
2.2- Melhorar a página do projeto no site da UCB incluindo link do blog e redes sociais;
2.3- Criação de mailing list;
2.4- Criar modelo de release promovendo apresentações;
2.5- Divulgar apresentações com ações de guerrilha – por exemplo: coral divulgar apresentação cantando no horário do intervalo em locais movimentados, ou o pessoal do teatro com o figurino encenando um ato e divulgando a apresentação;

3. Atividades
3.1- Facebook e Twitter;
- Criação de contas
- Gestão de conteúdo
-Publicação de fotos
-Utilizar fotos da conta do PAC, já existente, do Picasa:
-Responsável: Renata
-Deadline: 13 de abril

3.2- Panfleto
-Utilizar identidade visual feita pela Matriz – envio de arquivo aberto
-Utilizar fotos do Picasa
-Conteúdo falando do projeto (oficinas) e divulgando as redes sociais e blog (estes serão atualizados constantemente com as datas das apresentações).
-Responsável: Jordana e Mayra
-Deadline: 28 de maio
3.4- Mailing List

-Verificar contato de jornalistas das editorias de cultura dos jornais locais
-Criação de lista identificando o veículo com o nome e sobrenome do jornalista, e-mail e telefone
-Responsável: Samantha
-Deadline: 26 de abril
3.5- Release
-Escrever modelo de release que contenha informações básicas do PAC
- Responsável: Renata
-Deadline: 23 de abril

3.6 - Ações de Guerrilha
-Propor para gestor a ideia
-Deadline: 9 de abril

3.7- Contato com envolvidos
-Conversar com outros envolvidos para aprimorar as visões quanto ao projeto.

3.8 – Criação de conta de e-mail
- Responsável: Renata
- Conta do Gmail para auxiliar na utilização das redes sociais.
3.9 – Blog

-Responsável: Mayra
-Criação de novo blog para sugestão de novo layout.

Produto
Preço estimado
Arte para panfleto, personalização de perfis das redes sociais e blog.
 R$0,00 – custeado pelo próprio grupo
Impressão de panfletos 1 mil  e 5 mil, respectivamente
Cerca de R$200 e R$350
Mão-de-obra para entrega de panfletos
R$0,00 - voluntariado
Release
R$0,00


4-      Relatório de Atividades

4.1- Release
Impresso:
“O Santo e a Porca” é encenada por grupo da Universidade Católica
A peça O Santo e a Porca de Ariano Suassuna será encenada pelo grupo Sifuxipá na Universidade Católica de Brasília. A obra, de gênero comédia, conta a história do casamento da filha de um avarento, conhecido por Euricão Árabe. Ele é devoto de Santo Antônio e esconde em sua casa uma porca cheia de dinheiro. Sob direção de Abder Paz O Santo e a Porca será trabalhada no primeiro momento como leitura dramática. Segundo o diretor da peça, a leitura dramática é uma proposta interna da oficina e faz parte do processo de aprendizagem, pois é uma oportunidade de interpretação, compreensão do espaço físico e relacionamento com o público. Nesse momento, os atores interpretam a peça, mas sem o uso de figurino e cenário.
No dia X de junho haverá leitura dramática. Já no dia X de julho estreia apresentação no auditório do bloco X, na Universidade Católica de Brasília. A peça fica em cartaz até o dia x de agosto.
O grupo de teatro faz parte do Programa de Arte e Cultura da Universidade Católica de Brasília. O programa utiliza a arte como instrumento de integração para atingir maior envolvimento social e participação ativa das comunidades interna e externa, o que estimula a conscientização e a mudança de comportamentos, contribuindo para melhoria da qualidade de vida da comunidade acadêmica.
Aos interessados, o programa da Universidade também oferece oficinas artísticas. As áreas de teatro, de artes plásticas, de áudio e vídeo, e de música são ministradas em caráter permanente e abertas a toda comunidade.
Para mais informações:
Responsável: Matheus Caetano
Contatos:(61) 3356-9083 / arteecultura@ucb.br / matheus@ucb.br
Localização: Universidade Católica de Brasília. Taguatinga, Pistão Sul, Bloco L, sala 5 A

Rádio:
A peça “O Santo e a Porca” é encenada por grupo da Universidade Católica

A peça O Santo e a Porca de Ariano Suassuna será encenada pelo grupo X na Universidade Católica de Brasília, em Taguatinga. Trata-se da história de casamento da filha do avarento Euricão Árabe. Ele é devoto de Santo Antônio e esconde em sua casa uma porca cheia de dinheiro. A estreia da apresentação está marcada para xx de julho, no auditório do bloco X, da Universidade Católica. A peça fica em cartaz até o dia x de agosto. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3356-9083 ou pelo e-mail arteecultura@ucb.br

Outras informações:
O grupo de teatro faz parte do Programa de Arte e Cultura da Universidade Católica de Brasília. O programa utiliza-se da arte como instrumento de integração para atingir maior envolvimento social e participação ativa das comunidades interna e externa, o que estimula a conscientização e a mudança de comportamentos, contribuindo para melhoria da qualidade de vida da comunidade acadêmica.
Aos interessados, o programa da Universidade também oferece oficinas artísticas. As áreas de teatro, de artes plásticas, de áudio e vídeo, e de música são ministradas em caráter permanente e abertas a toda comunidade. Informaçoes: (61) 3356-9083 / arteecultura@ucb.br / matheus@ucb.br

4.2- Mailing List

Localidade
Veículo
Jornalista
Contato
Plano Piloto
Jornal Coletivo
Luciana Amaral
lcavalcante@jornaldacomunidade.com.br/ 3441-02-00
Samambaia
Tribuna de Samambaia
Elton Skartazini
skartazini@gmail.com/ 3359-31-52/3351-87-05/9908-49-63
Recanto das Emas
Correio Recanto
Osmildo Antônio Felício
agorarecanto@yahoo.com.br/ 3046-75-02/ 8437-03-76
Plano Piloto
Alô Brasília
Lívio Araújo
livio@alo.com.br/ 3335-92-00
Taguatinga
Jornal Satélite
Francisco Welton Ximenes Lima
weltonximenes@gmail.com/ 3351-21-21/8118-47-52
Vicente Pires
Tribuna Vip
Sabrina Carvalho Fontinele
fontinele.sabrina@gmail.com/ 3383-75-00/8636-91-62
Riacho fundo II
Folha do Riacho
Theófilo Silva
willtheofilosilva@gmail.com/ 3248-92-70/ 9968-36-21
Plano Piloto
Jornal Destak
Renata Meliga
renatameliga.destak@gmail.com/ 3328-54-28
Guará
Jornal do Guará
Rafael Souza
rafa.souza@terra.com/ 3383-72-77
Plano Piloto
Rádio JK fm
Márcio Fontinely
marciopautas@gmail.com/ 3451-37-00
Plano Piloto
Rádio Club fm
Eliton Lopes
3214-13-25/3214-10-32



4.3.- Panfleto





 4.4 – Redes Sociais

Facebook:
Pac UCB



Twitter:
@pacucb


4.5 – E-mail



4.6 – Blog




Media Training


Media Training


 1.      O relacionamento com a imprensa
            Pra quem que criar e manter uma imagem positiva na mídia é preciso comunicação. O uso correto das palavras, a organização das ideias, a postura e o conteúdo da fala são instrumentos fundamentais para o bom desempenho numa entrevista. Mas para que isso ocorra da melhor forma é preciso treinamento.

1.1. Por que dar satisfações à mídia?
- Se a empresa não se pronunciar sobre determinado assunto poderá ser publicado que a cúpula não quis se pronunciar e esse fato abre uma margem a dúvidas para o público;
- Caso um dia você queira divulgar algo, você terá "créditos" com o jornalista.
- A empresa não pode esperar apenas que o jornalista entre em contato. A instituição pode procurar o jornalista e mantê-lo informado, afinal chegará até ele informações justas ou injustas e você precisa posicionar-se;

2.O que é media training (treinamento de mídia)?

A autora do livro Mídia Training, Nancy Assad,define o mídia training como treinamento para porta vozes se comunicarem com a imprensa e com a sociedade. Ou seja, é uma maneira para as pessoas que lidam diretamente com a imprensa se prepararem para receber os repórteres. É a construção do discurso visual e oral. O cliente preparado a partir desse treinamento consegue convencer ao repórter que o tem a dizer é mais importante que as outras opiniões.

Antes de aprofundarmos algumas questões é fundamental conceituar alguns aspectos que englobam o media training:

“A imagem é a porta de entrada da empresa associando a mesma à identidade e o valor dado pelo cliente. Por isso é muito importante que a imagem da empresa esteja de acordo com a sua missão e se posicione na mente do cliente de forma clara e precisa”.

“A identidade é algo profundo, está impregnado na forma de ser e de fazer da organização, em sua atuação, sua missão, seus valores e sua visão.”

 “Media training é um programa de treinamento voltado principalmente para diretores e porta-vozes de empresas e instituições diversas, com o objetivo de prepará-los para o relacionamento adequado com a imprensa.” (RABAÇA e BARBOSA, 2002, p.. 478)

“Notícia é um relato de fatos ou acontecimentos atuais, de interesse e importância para a comunidade e capaz de ser compreendido pelo público. (RABAÇA E BARBOSA, 2002, P. 513)”

2.2. Tipos de media training e objetivos:
Estratégico: formar fontes;
Curto prazo: atender bem;
Longo prazo: consolidar a cultura da comunicação;
Público alvo: dirigentes, presidentes, técnicos, gerentes;
Outros públicos: secretárias, portaria, recepcionistas etc;

2.3. Media training e crise de imagem
O media training é de fundamental importância durante uma crise de imagem. É importante enfatizar que ninguém está totalmente imune a uma crise. Esse é o momento em que a empresa é citada em vários veículos de forma negativa. Com o media training o porta-voz da empresa está preparado para lidar com os repórteres e dará as informações certas no momento mais adequado.
Algumas empresas possuem um comitê de gerenciamento de crise que consiste em um grupo formado por funcionários que estão preparados para qualquer crise. É comum haver esse comitê onde as crises são frequentes, como em empresas aéreas.
2.4. Para que serve?
            Esse treinamento tem como objetivo orientar as pessoas a se posicionar/comportar durante entrevistas. Dessa forma o contato com o repórter ficará mais natural. Por exemplo, caso um empresário entre na chamada "saia justa",quando ele não quer responder alguma pergunta,com o mídia training ele saberá contornar a situação da melhor forma.

2.5. Como funciona?
                     No treinamento são abordados assuntos como: relacionamento com a imprensa, postura do porta-voz, a rotina da redação, formação do discurso etc.
                     Contém a parte teórica e a parte prática, por exemplo, a simulação de entrevistas.
                     O treinamento de mídia é feito, normalmente pelo assessor de comunicação da própria empresa.
                     O tempo de duração do treinamento depende da necessidade do cliente.

2.6. Quem precisa de media training?
            Pessoas que lidam com a imprensa cujo objetivo é a visibilidade positiva.


2.      O porta-voz

O porta-voz é a cara da empresa, é quem irá lidar diretamente com a imprensa e quem o público irá associar com a instituição.


3.1. Sobre o porta-voz
- Pode ser o presidente ou diretor, pois conhece profundamente a empresa. Deve estar disponível para atender a imprensa e ser acessível sempre;
-A conduta e caráter do porta-voz tem que transmitir a mensagem que a empresa quer passar./ Se uma má conduta (exemplo: dirigir bêbado e ser pego) for transmitida pela mídia, a imagem da empresa consequentemente estará ligada ao sujeito;
-A função de porta-voz não demanda remuneração;
-O porta-voz deve estar presente quando a imprensa solicitar entrevista, ou outro tipo de contato. E em momentos de crise, quando precisará prestar esclarecimentos para o público, por parte da empresa;
- O porta-voz transmite credibilidade e a mensagem fica padronizada. Se várias pessoas responderem em nome da empresa poderão surgir mensagens desencontradas o que pode piorar a crise e imagem da instituição = problemas de comunicação interna ficam expostos ao público e aos jornalistas;
- O porta-voz deve ser treinado através do media-training, dessa forma ele saberá lidar com a imprensa sem prejudicar a empresa;
- Ter sensibilidade com o interesse público;
3.2. O que o porta-voz não pode fazer
-Conceder entrevistas sem comunicar a empresa;
-Transmitir informações que prejudiquem a instituição;
3.3. Porta-voz eficiente
-Boa conduta dentro e fora do trabalho;
-Transmite segurança através da linguagem oral e corporal;
-Conhece e faz bom uso da língua portuguesa;
-É objetivo e conciso
4. Os Problemas Mais Comuns das Empresas
-Notícia distorcida;
- Para evitar informações trocadas o jornalista deve receber, além das informações transmitidas verbalmente, também um press-release;
-Apesar dos códigos de ética e dos manuais de redação dos veículos, a verdade é que a imprensa pode publicar e dar o enfoque o que quer;
-A imprensa pode utilizar outros recursos, além das palavras para constituir a informação como imagem, diagramação, edição, legenda, dimensão da matéria etc;
- Há uma hierarquia que deve ser respeitada por parte do jornalista: o repórter procurar a fonte o primeiro contato deve ser feito com assessor do assessorado. É de responsabilidade do assessor informar a fonte sobre o que é a pauta, qual veículo transmitirá, se a entrevista será por telefone ou pessoalmente etc. O assessor também deve prevenir o assessorado sobre os cuidados que deve tomar quanto a postura, modo de se comunicar e informações;
-Pronunciamento sobre as matérias criticas deve ser feito o mais rápido possível, objetivo, direto e sintético.

5. Problemas dos jornalistas
- Tempo: “[...] a resposta tem de ser imediata, ou porque o jornal tem de sair no dia seguinte, ou porque a revista está fechando.”
-Despreparo dos repórteres: Varias pautas no mesmo dia e falta de tempo para fazer uma pesquisa prévia de cada assunto e entrevistado.

6. Conceitos comuns para os jornalistas
6.1. Como funciona a redação
            A estrutura de uma redação de jornal, TV ou rádio tem quase as mesmas características, porém com pequenas diferenças. Existe também hierarquias como qualquer outra área. Quanto ao horário, geralmente  o jornalista tem hora para chegar na redação mas não tem hora pra sair.

6.2. Quem é quem na redação
Diretor de jornalismo > Editor chefe > Editor de texto > Apresentador >
Chefe de reportagem > Rádio escuta> Produtor > Repórter > Cinegrafista/Técnico.

6.3. De onde vem a noticia
            As redações recebem diariamente por e-mail, telefone ou fax várias solicitações, como denúncias, sugestões de reportagens etc. Quanto a isso a redação tem uma postura proativa e vai à busca também dessas notícias.

6.4. Como a redação escolhe a notícia
            A notícia passa por diversas áreas de decisão antes que o jornalista opte por um determinado assunto para ser trabalhado. É uma escolha longa, porque depende do valor notícia, da relevância do assunto.
7. O que esperam os jornalistas
-Press Kits: material com informações sobre o assunto discutido na entrevista coletiva. Pode ser acompanhado com brindes;
-Valorização de todos veículos;
-Conhecer os jornalistas da redação;
-O que é notícia em cada veículo (perfil);
-Não apresente como exclusivo o que não é;
-Seja transparente;

8. Dicas de relacionamento
- O chefe é o responsável pela interface com a mídia;
-Enfrente a realidade: assumir erro;
-Considere sempre o interesse público;
-Seja fonte – conheça os jornalistas e os ajude com suas matérias;
-Para ter opiniões publicadas, você precisa falar;
-Reaja rapidamente – pouco tempo pra fechar as matérias. Dê sua versão dos fatos o mais rápido possível;
-Domestique seus advogados- eles sempre vão dizer pra você não falar. “Mas, em muitas situações críticas, o risco jurídico potencial é muito menor que o perigo de perder a confiança de seus clientes ou usuários, dos funcionários, dos legisladores, dos eleitores ou da população.”;
-Diga a verdade, então não fale;
-Não espere ganhar todas;
-Não leve o problema para o lado pessoal – o repórter é um intermediário entre você e as pessoas que você precisa informar;
-Controle o que puder controlar –“Quando perceber que a má notícia vai sair, divulgue-a você mesmo, antes que algum repórter o faça”.;
On – pode ser publicado em seu nome
Off – o que pode ser publicado, mas sem que qualquer informação seja atribuída a você.
- Saiba com que está falando – Diferenças entre repórteres, editorias e veículos;
-Evite a TV, a menos que possa ser sincero – “Use sentenças simples e declarativas, sem orações intercaladas nem sutilezas. Sempre que possível e prudente, prefira programas ao vivo, onde suas falas não podem ser editadas”;
-Seja humano – “Os repórteres e o público têm mais simpatia por uma pessoa do que por um órgão governamental ou uma empresa”;
-Receba o jornalista amistosamente, mesmo que as perguntas não lhe sejam agradáveis;
-Dê a entrevista em um local confortável, em que o repórter possa fazer suas anotações sentado;
-Ofereça água e café durante a entrevista – ajuda a descontrair;
-Antes da entrevista faça uma exposição geral – Situar o repórter sobre o assunto;
-Assegure-se de ter entendido a pergunta antes de reponder;
-Seja objetivo;
-Não fale mais do que foi perguntado;
-Evite expressões técnicas;
-Meça o interesse do que está dizendo pelo volume de anotações que o repórter faz;
-Demonstre total segurança sobre o assunto que está abordando;
-Elogie alguma pergunta feita pelo jornalista;
-Crie facilidades para repórteres de rádio e TV – eletricidade, espaço etc;
-Se precisar convocar uma entrevista coletiva, marque pela manhã ou início da tarde;
-Se citar nomes, saiba que a publicação de sua frase poderá ser utilizada juridicamente contra você pela pessoa ou pela empresa citada;
-Não assuma atitudes de escárnio ou de superioridade;
-Jamais peça ao repórter para repetir o que você disse;
-Não peça para checar a matéria antes de ser publicada;
-Cuidado com a expressão – modo de falar e de se portar;
--Releases bem escritos;

9. A mídia denunciou sua empresa, como agir?
-Aja rapidamente – comitê de crise;
-Demonstre transparência;
-Realize ações para demonstrar o desejo de esclarecer ou corrigir o problema;
-Leve os jornalistas para dentro de casa;
-Em casos extremos, publique um comunicado pago;
-Assuma a iniciativa o mais cedo possível;
-Dê informações orais e por escrito;
-Atenda todos os jornalistas que o procurarem;
-Arruma os erros quando houver;

10. Como se portar diante da câmera e microfone
- Sempre atenda o jornalista, mesmo que seja para dizer que não tem as informações
ou que não está autorizado a falar. Nesse caso, peça que ele entre em contato com a assessoria de imprensa que vai orientá-lo para o que precisa;
- Cinegrafista e fotógrafo: trate-os também com atenção, afinal se eles quiserem poderão clicar um flagrante;
- Evite atitudes como: boca aberta, fazendo careta, usar meia furada etc;
-Também é questão de respeito falar não só com o repórter, mas com toda a equipe;
- Não "fale mais que a boca", fale apenas o que foi autorizado, afinal está em jogo sua imagem e a da empresa;
 - Termos técnicos: esqueça-os. Tente falar de forma clara para que todos entendam;
- O jornalista não é "segurador de microfone". Quando o repórter fizer uma pergunta, responda olhando para ele e não para a câmera. O telespectador está assistindo sua conversa com o jornalista;
- Não pegue no microfone, esse instrumento é material de trabalho do repórter;
-Use roupas adequadas. Para o homem o ideal é usar gravata, mas nem sempre é necessário o paletó. Para a mulher a dica é nunca usar decotes exagerados;
- Esqueça a “cola”, tente ser o mais natural possível nas suas respostas;
- Seja objetivo. O tempo médio de uma entrevista editada na televisão é de 20 segundos, o suficiente para dizer de 85 palavras, o que pode variar de acordo com a velocidade da fala. Ou seja, você tem que contar a história no tempo certo;
- Fale sem rodeios;
-Evite frases mal construídas;
-A fala, durante a entrevista, deve ser prática e objetiva, com frases curtas e palavras simples;
-Ao adquirir experiências com entrevistas tenha cuidado para não falar demais, pois dá a impressão que você quer chamar atenção.








Referências
Aprenda e se comportar na frente da câmera e do microfone. Disponível em: <http://www.treinamentodemidia.com.br/> Acesso em 8 mai 2012.

Blog estúdio de comunicação

FARIA, Armando Medeiros. Assessoria de Imprensa: O Papel do Media Training. Universidade Católica de Brasília, 2005. 9.

FERRAZ, Gabriela. O Papel da Media Training dentro de uma empresa. Disponível em: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos1/Papel_da_media_training_dentro_de_uma_empresa.htm> Acesso em 7 mai 2012.

Guia de Relacionamento com a Imprensa. Disponível em: < http://www.treinamentodemidia.com.br/> Acesso em 8 mai 2012.

MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São Paulo: Contexto, 2004.
Manual do Porta-Voz. Disponível em: < http://www.treinamentodemidia.com.br/> Acesso em 7 mai 2012.
NOGUEIRA, Nemércio. Media training: melhorando as relações da empresa com jornalistas.  São Paulo: Cultura Editores, 2005.

SÁ, Aurea Regia de. Quem Precisa De Media Training. Disponível em: <http://www.artigonal.com/marketing-e-publicidade-artigos/quem-precisa-de-media-training-985191.html>. Acesso em 8 mai 2012.